Oficinas
Seg
19h–20h30
20h30–22h
Ter
19h–20h30
20h30–22h
GRUPO PERCUSSIVO CICLO 1
Professor: Pedro Gontijo e Maria Tereza
Segunda, 19h–20h30
ou Quarta, 19h–20h30
ou Quarta, 20h30–22h
Essa turma é a principal porta de entrada para o Humaitá, abrindo caminhos através da instrumentação do Maracatu para a construção de conhecimento a respeito dessa cultura e de tantas outras. Nela serão introduzidos exercícios técnicos e fundamentos principalmente da alfaia, mas também do caixa, agbê, gonguê e ganzá, estudos de teoria musical, bem como os aspectos históricos que fundam nossas culturas nacionais, a partir de materiais que alicerçam e instigam essa discussão.
GRUPO PERCUSSIVO CICLO 2
Professor: Pedro Gontijo
Segunda, 20h30–22h ou Terça, 19h–20h30
Avançando no trabalho desenvolvido no GP1, nessa aula será incentivado de forma mais enfática a troca de instrumentos para uma noção mais integral da sonoridade que compõe um baque. Avançaremos na discussão histórica acerca das culturas que trabalhamos, desde o Maracatu até o Congado, Bumba Boi, Coco, Ciranda, dentre tantas outras, apontando caminhos para as construções das adaptações que fazemos de outras linguagens para o nosso contexto instrumental. Teoria e técnica se expandem aqui, aumentando o rigor musical, nossa percepção rítmica e corporal, e introduzindo novos conceitos como o repique, variações e ornamentações em geral.
GRUPO PERCUSSIVO CICLO 3
Professor: Pedro Gontijo
Terça, 20h30–22h
Nosso foco maior é na construção da performance artística, onde trabalhamos repertório de modo criativo, nos voltando para as possibilidades das criações rítmicas, adaptando novas canções e fazendo releituras de novos ritmos, a partir de aprofundamentos na teoria musical, técnica e elementos históricos mais adensados.
Caixa CICLO 1
Professor: Rafael Xavier
Segunda, 19h–20h30
O caixa é um instrumento desafiador, que exige estudo e dedicação. Nesta aula, buscamos desenvolver uma linha pedagógica e didática que viabilize o domínio do instrumento ao aluno, proporcionando uma melhor experiência musical. Na introdução ao caixa aprendemos técnicas de baquetas, além de vários ritmos desse instrumento, muitos utilizados nos blocos belorizontinos, até aportar finalmente no contexto do maracatu. Assim, esperamos formar instrumentistas seguros e que desenvolvam boa percepção musical, consciência rítmica, e que agreguem um leque de diferentes ritmos junto de seus contextos históricos e sociais.
Caixa CICLO 2
Professor: Pedro Gontijo
Quinta, 19h–20h30
Aqui promovemos um aprofundamento técnico especialmente no contexto do maracatu, mas também em outros ritmos que adaptamos no Humaitá, refinando detalhes que deixam as levadas mais sofisticadas, além de variações e ornamentos. Dessa forma, temos como objetivo também a consolidação da coordenação motora, da consciência rítmica e corporal, em direção a uma tocada mais autônoma e menos presa a padrões, uma vez que interage como um todo de acordo com cada arranjo. Para isso, exercícios de sensibilidade serão integrados junto a um aprofundamento em perspectivas históricas através das quais, à medida que nos inteiramos delas, tocamos de maneira mais coerente e segura.
PERCUSSÃO BAIANA
Professor: Rafael Xavier
Segunda, 20h30–22h
Nesta turma o foco é a introdução à percussão baiana a partir do movimento Samba Reggae e seus instrumentos: surdos de marcação e dobra, repique e caixa. Diferentemente do que geralmente é feito na maioria dos blocos de BH, aqui buscamos uma experiência de se tocar a partir de uma perspectiva centrada na metodologia baiana, aprendida com nossas referências de lá, a fim de aprofundar nessa linguagem através da metodologia do Humaitá. Nessa turma são introduzidos os conceitos básicos da teoria musical, da percepção rítmica, a técnica dos instrumentos, além do aporte histórico e social sobre esta cultura a partir de materiais bibliográficos, fílmicos, etc. É uma turma de entrada iniciante, mas que atende diferentes níveis à medida que se distribuem os instrumentos.
TIMBAU
Professor: Pedro Gontijo
Quarta, 20h30–22h
A reinvenção desse instrumento a partir da experiência do Candeal o elevou a um instrumento dos mais brasileiros, hoje já utilizado nos mais variados gêneros musicais. Buscando unir aspectos dessa história e desse processo à introdução à teoria musical e os aspectos técnicos de sua execução, temos como objetivo desenvolver a tocada em termos de repertório de levadas associadas ao conhecimento de seus ritmos base, limpeza do som, além de técnicas de ornamentação e fraseado.
PERCUSSÃO DO OESTE AFRICANO
Professor: Jhonson Encina
Terça, 19h–20h30
Na aulas de percussão do Oeste africano utilizaremos Djembe e Dunduns para estudo de ritmos tradicionais e modernos da cultura Mandé, desenvolvendo habilidades musicais como coordenação motora, expressão musical e improvisação. Também analisaremos em detalhe a história de cada ritmo, seus cantos, movimentos rítmicos e variações. Para isso, nos aportaremos em exercícios técnicos dos instrumentos, noções de teoria musical, e bibliografias históricas, rítmicas, além de conteúdos filmográficos, sonoros, etc.
CANTO
Professor: Laura Souza
Terça, 20h30–22h
Nesta aula exploraremos o canto dentro do repertório das culturas populares e tradicionais brasileiras, abordando aspectos técnicos, históricos e práticos. Trabalharemos a respiração, a projeção vocal e a ressonância, alinhando a técnica ao estilo e à expressividade das cantigas. Com um aporte histórico sobre os contextos culturais das músicas, suas origens e funções nas tradições orais, as prática serão baseada no repertório do Humaitá, incluindo cantigas de maracatu, coco, ciranda, e tantas outras manifestações, fortalecendo a conexão entre voz, corpo e cultura.
PANDEIRO DE COURO
Professor: Ariel Garcias
Quarta, 19h–20h30
Nesta aula, o professor Ariel Garcia procura explorar a versatilidade do pandeiro como instrumento universal que pode se encaixar em diversos ritmos, mesmo não estando presente na tradição de alguns deles. Nas aulas serão trabalhados ritmos brasileiros como samba, coco, baião, forró, xaxado, choro, frevo e tantos mais, evidenciando como esse pequeno instrumento pode se comportar como uma verdadeira bateria de bolso, sendo uma ótima porta de entrada para o entendimento tanto teórico do ritmo, quanto para a introdução na diversidade rítmica das culturas brasileiras, a partir de exercícios de leitura, percepção musical e técnicos do instrumento.
MÃO NO COURO
Professor: Jon Jones
Quinta, 20h30–22h
Nessa aula focamos nosso estudo em ritmos tocados com a mão. Utilizamos de Ilus, congas e atabaques para explorarmos as técnicas dos tambores de mão, além do gan e xequerê. Aqui o estudo cultural é mais focado nas formas religiosas afro-brasileiras e seus desdobramentos musicais. Dessa forma, temos contato com as nações de Candomblé, seus toques, história e também levadas contemporâneas utilizadas por Afoxés e blocos afro. O objetivo final, além da consciência histórica, é desenvolver a técnica para mãos, as noções de teoria musical e construir novos arranjos para o Humaitá.
DANÇAS DO OESTE DA ÁFRICA
Professor: Maria Laura Menezes
Sexta, 19h–20h30
Essa aula, coordenada pela professora Maria Laura Menezes, trabalha a linguagem artística dos Balés do Oeste Africano. Os balés são criados no final dos anos de 1950, junto dos movimentos de independência de países como Guiné Conacri, Guiné Bissau, Senegal, Burkina Faso, Serra Leoa e Mali contra a colonização Europeia, a fim de fortalecer as identidades nacionais. Assim, foram unidos diferentes povos e etnias, e consequentemente diferentes ritmos, instrumentos e danças. Com música ao vivo, aprenderemos sobre ritmos, passos, movimentos e culturas, construindo nossas coreografias inspiradas em elementos tradicionais e modernos, ressaltando o diálogo entre corpos e tambores.
DANÇAS BRASILEIRAS
Professor: Maria Laura Menezes
Quinta, 19h–20h30 ou Sábado, 10h–11h30
Pensando os movimentos corporais a partir das linguagens das culturas populares brasileiras, nosso curso é coordenado pela dançarina e pesquisadora Maria Laura Menezes, e aborda a dança do Maracatu e outras linguagens corporais da cultura popular brasileira como a Ciranda, o coco de Roda, o Bumba Boi, a Dança dos Orixás, o Frevo, etc.
AGBÊ
Professor: Pedro Gontijo
Quinta, 20h30–22h
O estudo desse instrumento que se tornou um queridinho do carnaval de BH perpassa a consciência histórica da forma como ele sai do Candomblé para as ruas através dos Afoxés, e entra no Maracatu ao gosto do grande Mestre Walter França e tem sua execução e performance revolucionada pela mestra Joana Cavalcanti. Buscamos nessa oficina desenvolver um naipe de excelência musical e de performance, passando por noções teóricas, prática musical e dança.